A "limpeza" que a direção do Grêmio havia se proposto a fazer, tão logo começou o recesso para a Copa, parecia muito promissora. Mas de fato não é isto que está acontecendo.
De concreto até agora apenas o empréstimo de Bruno Colaço para a Ponte Preta. Ele realmente havia ficado bem abaixo das expectativas nas oportunidades que teve, com as lesões em sequência de Lúcio, Fábio Santos e Neuton. Se não tinha condição de dar o recado sendo o quarto jogador da posição, o empréstimo realmente se tornou uma "saída" obrigatória. Talvez ganhando ritmo de jogo na Ponte, onde a pressão é bem menor, permita que ele consiga experiência e principalmente "segurança", coisa que ficou realmente faltando em suas atuações.
Outro cujo o destino deve ser a Ponte é William "Batoré" (apelido nada carinhoso dado ao desajeitado centroavante). Essa foi uma daquelas contratações que já nasceu morta. Meira e o departamento de futebol se afobaram para buscar uma solução rápida para a saída de Maxi López, e entraram na do Silas, de sempre pensar em alguém do Avaí para recompor o grupo.
Torna-se prioritário negociar William, para desafogar a folha de pagamento e se livrar de um centroavante que por mais que tenha tido oportunidades tenha conseguido fazer apenas 2 gols em 16 jogos. Uma média de 0,125 gol por jogo. Ridículo!!! O Grêmio poderia até pagar parte do salário, pois o importante é se livrar dele.
Joílson que havia sido emprestado ao Atlético Paranaense, teve o negócio desfeito, pois foi reprovado no exame médico, por ter uma lesão no tornozelo. Parece que vamos que ter que continuar com essa "ferida" até o final no ano, comendo dinheiro dos cofres do Grêmio.
Agora, no meu ver, o negócio até então inexplicado foi o empréstimo do Mithyuê ao mesmo Atlético Paranaense até o final do ano. Era um jogador de características únicas. Grande técnica, com a bola no pé, assim como criatividade no desenvolvimento e finalizações de jogadas.
Ao que parece Silas tinha algum problema com o atleta. Sempre que ele entrou mostrou resultado, e mesmo não sendo um jogador totalmente pronto, seria uma ótima peça de reposição no grupo. Seria hoje o jogador para reserva imediata de Jonas e Borges, pois pode atuar como um meia atacante e fez isso bem durante o Gauchão em alguns jogos, sendo peça decisiva dos jogos. Além disso Róberson e Bérgson até agora não tiveram desempenho para cumprir essa função. Era, do grupo, o único com características similares a de Douglas, podendo substituir este sem mudanças no esquema tático. Faltou peito para a direção impor
Mithyuê no grupo do Silas. Paciência...
Menos mal que não saíram os negócios com Éder Luís do Benfica e Róger do Guarani (e São Paulo, dono do passe, teve a cara de pau de pedir 5 milhões para liberar o atleta... hahahahahahaha, tão de brincadeira, neh??? :B
Até agora a direção fez muito pouco, para que possamos sonhar com algo a mais que campanhas medianas, tanto no brasileiro, quanto na Sul americana. Pelo visto outro ano perdido...