segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O pequeno Jonas

A instituição Grêmio vem sendo apunhalada por contratações/renovações mal intencionadas com duplas de irmãos (jogador/empresário) nesse começo de 2011.

Depois da novela do Dentuço, houve uma outra novela (óbvio que de muito menos audiência) que se arrastou desde o final do Campeonato Brasileiro. Jonas não queria continuar no Grêmio. Se quisesse realmente isso já teria renovado a muito tempo.

Vejo torcedores tricolores extremamente abalados com a saída de Jonas, como se estivesse decretada a eliminação na Libertadores. Mas Jonas é um atacante comum. Vejo que a gurizada mais nova, ainda virgem de títulos importantes, tentar dimensionar Jonas como ídolo, mas ele não é. Quem viu o Grêmio jogar nos anos 80 e 90 é que tem condições de estipular o parâmetro de ser ídolo no Grêmio. O ídolo tem que ter títulos, garra e identificação. Jonas não tinha isso. Sinto se isso "abala" e "ofende" os mais novos, mas é a mais pura verdade.

Jonas, em nossa última Libertadores perdeu gols imperdíveis e não soube ser decisivo nos momentos cruciais. Mas ele cresceu em 2010?? Sim, melhorou muito. Mas o que impede que Borges, André lima, Viçosa e Clementino... qualquer um destes, creça e se torne artilheiro ocupando o lugar de Jonas?

Se fosse um ídolo teria saído pela porta da frente, como homem, não "armando" situações (que hoje se tornaram límpidas como a mais pura água) para fugir dos compromissos.

Se fosse ídolo teria aceitado essa proposta, que no meu ver é absurda de R$ 6 milhões de luvas e salário de R$ 600 mil por mês. Foi até bom, pois se ele tivesse aceitado teria engessado a folha do Grêmio.

E fica uma sugestão aos mais jovens: Torcedores inteligentes não idolatram os jogadores e sim o clube. O Grêmio está acima de tudo.

E como eu li agora pouco no twitter (desculpe não lembrar quem disse) é que agora o pré-requisito para jogar no Grêmio é ser filho único.... bazinga... =S

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