terça-feira, 26 de junho de 2012

Não quero inimigo na minha trincheira

Bom, não poderia falar de outra coisa que não fosse a polêmica que tomou as redes sociais sobre a possível contratação de Rafael Sóbis e Sandro Silva pelo Grêmio.

Para mim são duas situações bem distintas. Sandro Silva é um jogador profissional, criado longe do RS, a pouco tempo não servia nem mesmo de opção no banco deles. Não desenvolveu nem mesmo algum carinho, algo especial com eles. Será apenas mais um time na carreira. Esse me serve. Bom marcador, faria junto com Fernando a melhor dupla de volantes desse Brasileirão. Isso, claro, se Fernando já não estiver saindo nessa janela, o que parece bem provável, visto que o Grêmio atualmente só detêm 10% dos direitos dele. Então seria, no mínimo, uma boa reposição.

Já Rafael Sóbis nunca vai me descer a garganta. Pode até ser que seja um grande profissional, mas nunca terei confiança nele. Acredito que os demais torcedores também. Se jogadores que não tem qualquer vínculo com o rival já não são unanimidades em nosso ataque, imagina as críticas e as cobranças sobre Sóbis.

Outra coisa... Ele não é craque, não é um jogador que desequilibre, enfim, pelo preço que vai custar poderíamos ter opções bem melhores. E não vamos longe, o Grêmio deixou o Bertoglio ir embora, sendo que ele custava quase metade do valor e tem 6 anos menos...

Abaixo um fragmento de texto retirado de uma matéria de Luís Henrique Benfica para Zero Hora:

"Iúra pediu US$ 15 mil e disse não

A cena ocorreu na sala do então presidente do Inter José Asmuz, em 1980. O dirigente pergunta ao meia Iúra, que o Inter trouxera do Criciúma, quanto ele pretendia receber de salários. Gremista até a raiz, o jogador, então com 27 anos, pede algo em torno de US$ 15 mil, valor muito alto para a época. Naquele tempo, não era comum a presença de procuradores nas negociações.

Pedir muito foi a maneira encontrada por Iúra para deixar claro que jogar pelo rival seria uma heresia, depois de chegar com 19 anos ao Olímpico e virar símbolo de garra em campo.
— Está maluco? Com esse dinheiro, compro três grandes jogadores — reage Asmuz.
— Mas eu é que não quero ficar aqui. Tchau, estou indo embora — rebate Iúra, antes de deixar a sala.

Atônito, o ex-supervisor Carlos Duran, falecido no início de 2011, ainda tenta contemporizar. Sugere que Asmuz aceite o pedido salarial, sob o argumento de que o investimento será recuperado no primeiro Gre-Nal. Mas a negociação já estava encerrada de forma incontornável. O gremismo do jogador havia se chocado de frente com o coloradismo do dirigente.

Iúra, na verdade, já havia batido boca com diretores do Criciúma ao ser informado da venda para o Inter. Conta, rindo, que quase partiu para a briga com um deles. A rigor, ele já havia se transferido para o clube catarinense disposto a abandonar a carreira, devido a uma lesão crônica. Posição reforçada diante da perspectiva de jogar no Inter.

— Eu era muito gremista, chorava quando o time perdia os jogos. Não ia dar certo — acredita o jogador."

Isso é que se pode esperar de um ídolo, não interessando o lado que ele defendeu. O caráter dele acima de tudo. Que Sóbis continue com os seus e nosso caminho que siga com os nossos.


Abaixo a pesquisa que está sendo feita lá blog do torcedor, aproveitando para reforçar para quem não passou por lá também poder deixar sua opinião:



 

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