Não se fabricam ídolos

A frase é simples e domínio público: Não se fabricam ídolos!!!

Entendo que o tema seja polêmico, mas possivelmente apenas para os mais jovens. 

Uma fatia significativa da torcida do Grêmio, de faixa etária mais baixa, não conseguiu ainda vislumbrar e entender o real significado da palavra "ídolo", no contexto Grêmio. Não é a toa que muitos consideravam Jonas "ídolo do Grêmio".

Qualquer um tem o direito de ter seus próprios ídolos. Ou seja, nada demais, elegerem qualquer Jonas, Victor... como seus "próprios" ídolos.

Agora para ser ídolo do Grêmio é necessário bem mais do que ser especial para algumas pessoas. Tem que ser unanime. Tem que ter uma identificação com o clube. Tem que marcar a história do clube.

Victor foi induzido a ser uma referência pela imprensa, direções do clube, departamento de markentig, enfim, todos buscavam uma referência no Grêmio. Alguém que sensibiliza-se a torcida.

Infelizmente para nossa torcida, Victor não tinha essas características. Não tinha identificação. Pior, como goleiro, não transmitia segurança. Muitas vezes criticamos suas saídas do gol atabalhoadas, suas jogadas com os pés bizonhas...

Pedir para sair, mesmo ganhando um salário nababesco, só mostra que não sentia nada especial pelo nosso clube. Jogadores que trocam de clube por algumas migalhas a mais não nos farão falta. Sei que o mundo é profissional, mas jogadores sem um mínimo de passionalidade NUNCA serão ídolos.

Victor deixa o Grêmio como um jogador comum. Tentaram fazer um novo Rogério Ceni, mas não se constrói ídolos.

Ídolos já nascem assim. Talvez Marcelo Grohe nunca seja ídolo, mas tem mais chances que Victor. É gremista de fato. Isso já marca muitos pontos a seu favor.